
Sem acordo, professores caminham para a greve a partir de amanhã
maio 3, 2023O Sindicato dos Professores do DF mantém a mobilização pelo indicativo de greve aprovado em assembleia dos profissionais. Por outro lado, o GDF disse que o valor de reajuste concedido é o máximo que pode ser dado e não há margem para ampliação sob pena de provocar um rombo nas contas. A vice-governadora, Celina Leão, afirmou que o governo aceita negociar as condições de trabalho dos professores desde que a greve convocada seja suspensa. Enquanto mantém-se o impasse, deputados distritais passaram os últimos dias mobilizados para tentar adiar o início do movimento (ou cancelá-lo) para evitar parada do ano letivo, ganhando tempo em uma conversa com o GDF.
Representantes do SinproDF e do Governo estiveram reunidos nesta terça-feira (02). A reunião ocorreu no gabinete do secretário de economia, Ney Ferraz com a presença da secretária de educação, Hélvia Paranaguá. Não houve qualquer avanço. O sindicato aponta que as condições de trabalho foram deterioradas e os salários estão defasados há anos. O último reajuste foi aprovado ainda na gestão de Agnelo Queiroz em três parcelas, mas a terceira parte só foi paga no primeiro mandato de Ibaneis Rocha.
E agora?
Deputados da oposição devem voltar a conversar com o SinproDF nesta quinta-feira, depois da assembleia prevista para 9h30 da manhã. O argumento é que profissionais de outras categorias, como trabalhadores da saúde e segurança têm aumento igual aos professores pela proposta atual, mas tiveram aumentos superiores nos últimos anos criando uma defasagem para os educadores. No ano passado, o DF aprovou leis para reajustes de especialistas (saúde), enfermeiros e dentistas.
Foto Zé Cruz/ Agência Brasil