Plano prevê mais moradias populares no DF

Próximo passo é mudar a lei para tentar atingir 80 mil moradias em 3 anos

Quando uma pessoa de baixa renda se inscreve para tentar uma residência no Distrito Federal, precisa estar enquadrada em uma série de regras. Uma delas refere-se à renda, mas há outras. Em reunião realizada ontem, a conclusão dos integrantes do GDF é que algumas regras precisam mudar. Uma delas é que estabelece que para estar apto a ser contemplado o proponente precisa comprovar residência no Distrito Federal há, pelo menos, 5 anos. 

Duas propostas 

Uma das alterações, pode atingir moradores do entorno também. Caso a pessoa resida em um município vizinho em Goiás, pode participar dos programas habitacionais, desde que comprove que trabalha no DF. A segunda sugestão é que pessoas que já tiveram imóveis possam ser contempladas, desde que a propriedade anterior tenha ocorrido há mais de 10 anos. Atualmente, quem já possuiu um imóvel fica fora da lista.

Uma das alterações, pode atingir moradores do entorno também. Caso a pessoa resida em um município vizinho em Goiás, pode participar dos programas habitacionais, desde que comprove que trabalha no DF. A segunda sugestão é que pessoas que já tiveram imóveis possam ser contempladas, desde que a propriedade anterior tenha ocorrido há mais de 10 anos. Atualmente, quem já possuiu um imóvel fica fora da lista.

Maiores demandas

Recanto das Emas, Ceilândia e Samambaia são as Regiões Administrativas com maior demanda por moradia popular. O grupo de trabalho sobre o tema é composto pelo secretário de governo, José Humberto Pires, pelo presidente do BRB, Paulo Henrique Costa, pelo presidente da Terracap, Izídio Santos, além de equipe da Codhab e o secretário de habitação, Marcelo Vaz. A meta é entregar 80 mil imóveis ao longo do segundo mandato de Ibaneis Rocha. O próximo passo é elaborar um projeto de lei alterando a legislação vigente e submeter o conteúdo à Câmara Legislativa.  

Foto: Renato Alves/Agência Brasília