Estados Unidos, Argentina e Uruguai não reconhecem vitória de Maduro. Brasil aguarda “apuração imparcial”

Estados Unidos, Argentina e Uruguai não reconhecem vitória de Maduro. Brasil aguarda “apuração imparcial”

agosto 3, 2024 0 Por editor

Os governos dos Estados Unidos, Argentina e Uruguai declararam que Edmundo González Urrutia é o vencedor legítimo da eleição da Venezuela.

O posicionamento oficial da Argentina após as eleições foi de rejeição do resultado da eleição presidencial. “A República da Argentina foi um dos primeiros países a rejeitar e desconsiderar o resultado da eleição presidencial venezuelana em 28 de julho. As evidências coletadas até agora apenas confirmaram essa posição”, diz o comunicado.

O Ministério das Relações Exteriores do Uruguai, por outro lado, afirmou no início da tarde desta sexta-feira, 2, que após cinco dias das eleições nenhuma prova foi apresentada para atestar a vitória de Nicolás Maduro, como o CNE alegou. “Em paralelo, a oposição venezuelana tem realizado um trabalho louvável de coleta de mais de 80% de atas de escrutínio sem que tenha sido refutada a sua veracidade”, diz. “Surge, com total enérgica, que o candidato Edmundo González Urrutia foi o candidato à presidência que recebeu a maioria dos votos.”

A declaração foi semelhante a dos Estados Unidos, primeiro país a reconhecer oficialmente a González Urrutia como vencedor das eleições, nesta quinta-feira, 1° de agosto. “Dada a evidência esmagadora, está claro para os Estados Unidos e, mais importante, para o povo venezuelano, que Edmundo González Urrutia ganhou a maioria dos votos na eleição presidencial de 28 de julho na Venezuela”, declarou o secretário de Estado americano, Antony Blinken, em um comunicado.

O Brasil segue sem reconhecer a vitória de nenhum dos candidatos e diz acompanhar com atenção o escrutínio dos votos na Venezuela. Em nota conjunta com o México e a Colômbia, o governo brasileiro pediu por apuração imparcial e cobraram a divulgação dos dados das urnas, que comprovariam os resultados.

A única coisa que os governos do Brasil, da Colômbia e do México precisam explicar e como será a apuração imparcial se o processo já está todo comprometido. Com a palavra Lula, Petro e obrador.

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