Boteco do Guará é o grande campeão do Festival Botecar

Com o prato “Dizem que sou Louco”, uma mistura de  pescoço de peru com farofa de ovo, o Buteco da Elma (foto), localizado entre as QEs 26 e 28 do Guará II, foi o grande vencedor do Festival Botecar, na premiação desta quinta-feira, 12 de dezembro, no Iate Clube. O boteco guaraense venceu 32 concorrentes, entre eles outros dois do Guará, o Solano´s Cozinha Bar e o Lampião Gastrobar. Foram 33 botecos participantes, da Asa Sul, Asa Norte, Lago Norte, Águas Claras, Guará, Samambaia, Vicente Pires e Taguatinga. A degustação aconteceu entre 6 de novembro e 7 de dezembro.

O prato Dizem que Sou Louco, criado por Elma, foi inspirado na canção Balada do louco, imortalizada por Ney Matogrosso. Os demais vencedores foram a Confraria Chico Mineiro, na 104 Norte; o Bar do Mocotó, na 702/703 Norte; o Apérge, em Águas Claras; e o Le Birosque, na Asa Sul.

Rigorosa escolha

Os bares da capital passaram por uma rigorosa escolha para a participação no festival. O curador Claude Capdeville (foto) foi o responsável por essa etapa. “Essa parte foi fundamental, porque tivemos que descobrir novidades, identificar empresários que querem crescer. Foi um trabalho estimulante para que eles saíssem da zona de conforto e criassem coisas novas. O ano que vem teremos mais de 40 bares participantes”, explica.

Com o tema “Botecar é arte: coma, viva e compartilhe”, cada estabelecimento criou um prato para concorrer, com livre escolha nas proteínas de carne suína, bovina, peixe e ingredientes do cerrado. Os preços variaram de R$ 28 a R$ 59,90, sendo R$ 45 a média dos pratos inspirados em músicas, cantores ou bandas que simbolizam a energia de Brasília. Sabor, atendimento da casa, temperatura da comida e da bebida e ambiente foram avaliados.

Boteco da Elma

Há três anos no coração do Guará II, o Buteco da Elma, comandado pela prória Elma Pereira da Costa, é sinônimo de comida caseira feita com amor e tradição. Após 12 anos trabalhando no famoso Bar do Mané, na QE 15, fechado em 2020, Elma decidiu abrir seu próprio negócio e, além de arrastar os antigos clientes do Mané, tem conquistado outros, com receitas que carregam memória afetiva e sabores únicos. “Acho que coloco um pouquinho mais de amor no que faço, e dá certo. O pessoal tá gostando”, diz a proprietária, que viu o movimento de sua casa aumentar mais de 200% após participar do festival gastronômico Botecar.

Fonte: Jornal do Guará