Cláudio Caçapa e Barboza são os grandes culpados pela derrota do Botafogo

Por Luciano Lima

A derrota do Botafogo na Argentina tem culpados e é preciso dar “nome aos bois”. Assistindo a primeira partida da decisão da Recopa Sul-Americana, na noite dessa quinta-feira (20), com minha esposa, que é botafoguense, não vou titubear em apontar o dedo e afirmar que o técnico Cláudio Caçapa e o zagueiro argentino Alexander Barboza foram os “maestros” da derrota do Botafogo para o Racing por 2 a 0.

Até o pênalti infantil cometido por Barboza, o Botafogo estava se ajeitando para entrar definitivamente na partida. Após o gritante erro do zagueiro alvinegro, Caçapa viu sua equipe ser amplamente dominada em todos os aspectos: físico, tático e mental. Além do mais, fez duas substituições erradas que acabaram fragilizando ainda mais o Botafogo. Por que tirou o Allan, que estava bem na partida, para colocar o estreante Rwan Cruz? Por que colocar o inútil Cuiabano, que acabou sendo expulso? Cuiabano tem claros problemas técnicos.

Fato é que o jogo desandou para o Botafogo depois do pênalti cometido pelo destemperado e violento zagueiro Alexander Barboza. E não adianta dizer que não foi. Aliás, Barboza merecia ter sido expulso. Se presidente do Botafogo fosse, teria lhe aplicado uma multa por ter comprometido, em duas oportunidades, toda a equipe alvinegra. Foi também por causa de uma subida descoordenada ao ataque do zagueiro botafoguense, que os argentinos do Racing emplacaram um contra-ataque de almanaque e marcaram o segundo gol, dificultando ainda mais a partida de volta no próximo dia 27 de fevereiro, no Rio de Janeiro.

O Racing só não saiu de Buenos Aires com a taça na mão graças ao espetacular goleiro John, o melhor jogador em campo do time carioca.

Agora, o Botafogo vai para o jogo no Nilton Santos precisando vencer por, pelo menos, dois gols de diferença para levar a decisão para os pênaltis.

*Luciano Lima é historiador, jornalista e radialista