Não confio em quem não gosta de café

Por Luciano Lima

“Um café e um amor. Quente, por favor. Pra ter calma nos dias frios, pra dar colo quando as coisas estiverem por um fio”.

Nesta segunda-feira, 14 de abril, é Dia Mundial do Café e, depois de um bom copo com água, o café faz parte da minha primeira refeição do dia e tenho certeza que da rotina e da história de milhões de brasileiros também. É a vantagem de se viver no país que mais produz café no mundo e o segundo maior consumidor da bebida do planeta.

Tenho certeza que muitas pessoas não conseguem nem entender o porquê delas tomarem café, mas elas tomam todos os dias. Talvez por causa do gosto ou das memórias afetivas. No meu caso, com certeza foi o cheirinho do café, que tomava conta de toda a casa, passado pelo meu pai todas as manhãs. E como esquecer o lanchinho da tarde na casa das minhas avós Maria José (materna) e Josefa (paterna) sempre acompanhado de um pãozinho bem fresquinho. Que saudade!

Fato é que não consigo começar o dia sem uma boa xícara de café. Chego até a passar mal. O café é sempre um pretexto para um papo descontraído com os amigos e também para reunir a família.

O meu amor pelo café transcendeu o simples ato de tomar uma xícara. Aprendi a escolher os melhores grãos, faço a moagem em casa e fiquei craque na arte de passar um bom cafezinho. Tento sempre incluir nas viagens com a família, roteiros pelas cidades produtoras. É uma maravilha!

Enfim, café é tudo de bom! É gostoso demais! E se tomado sem exageros, faz bem para a memória, ajuda a combater a depressão, protege o coração, reduz o risco de diabetes tipo 2, combate os radicais livres e fortalece o relacionamento com as pessoas.

É por isso que acredito que não se pode confiar muito em que não gosta de tomar café.

*Luciano Lima é historiador, jornalista, radialista e um apaixonado por café