“Mulheres à beira de um ataque de nervos” no governo Lula? Depois do filho caçula do presidente, agora foi a vez do ministro dos Direitos Humanos ser acusado de violência contra mulher

*Luciano Lima

Acho que ninguém tem muita dúvida de que as acusações de assédio contra o ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida, são verdadeiras. E que é preciso saber e entender como se deu o “modus operandi” dos atos.

O jornalista Guilherme Amado, do site Metrópoles, diz ter o relato confirmado de 14 pessoas da prática de assédio contra a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco. Entre essas pessoas, estão ministros, assessores do governo e amigos de Anielle. O que estão esperando para afastar Silvio Almeida?

Há burburinhos de que a ministra Anielle Franco pode fugir da grave polêmica para não prejudicar o seu governo. Se isso se confirmar, até a situação da própria ministra fica muito delicada.

A tentativa de jogar para “platéia” a desculpa de que Silvio Almeida está sendo “vítima” de acusações por ser negro não vai colar.

Agora, quais serão as atitudes do governo Lula? Abafar? Se voltar contra quem publicou, recebeu e fez as acusações? Vão quebrar o sigilo da Mee Too Brasil? Vão verificar as fontes do jornalista Guilherme Amado? Demitir os integrantes do governo que acusaram Silvio Almeida de assédio?

As atitudes daqui pra frente podem dizer muita coisa sobre pautas de violência contra mulher justamente tão defendidas pelas esquerdas no Brasil e que se transformaram em prioridade para o governo Lula.

Vale lembrar que o filho caçula do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Luís Cláudio, foi acusado pela médica Natália Schincariol, ex-namorada dele, de violência doméstica. O caso foi abafado com a conclusão da Polícia Civil do Estado de São Paulo dizendo que não havia indícios “contundentes que corroborem a alegação da médica”.

*Luciano Lima é historiador, jornalista e radialista