A morte de Léo Batista deixa o esporte brasileiro mais triste

A morte de Léo Batista deixa o esporte brasileiro mais triste

janeiro 20, 2025 0 Por editor

O jornalista esportivo João Baptista Bellinaso Neto, o Léo Batista, morreu neste domingo (19), aos 92 anos, no Rio de Janeiro. Ele estava internado em estado grave após complicações de um câncer e uma trombose, formação de coágulo sanguíneo em veia ou artéria.

O jornalista supera os 70 anos de carreira e chamou a atenção por seu estilo descontraído. Ele iniciou a carreira no rádio e participou da cobertura da primeira Copa do Mundo no Brasil, em 1950.

Léo chegou à televisão em 1955, na extinta TV Rio, e migrou para a Globo em 1970 para a cobertura da Copa do Mundo. Ele é um dos funcionários mais antigos da emissora carioca.

Léo Batista foi um dos criadores do Globo Esporte e é o apresentador mais antigo em atividade na emissora. Ele foi o primeiro apresentador do Jornal Hoje (1971), do Esporte Espetacular (1973) e do Globo Esporte (1978). Ele ainda narrou os “gols do Fantástico” aos domingos.

Conhecido como “A Voz Marcante”, era torcedor declarado do Botafogo e ganhou até uma cabine com seu nome no Nilton Santos.

Léo Batista foi o primeiro a narrar surfe e Fórmula 1 na televisão brasileira e noticiou a morte do presidente Getúlio Vargas em 1954. Fora do esporte, ele comandou o programa de auditório Clube da Alegria e até algumas edições de sábado do Jornal Nacional. Ao todo, o apresentador participou da cobertura de 13 edições de Jogos Olímpicos e de 13 Copas do Mundo.

O jornalista era viúvo desde janeiro de 2022, quando sua esposa foi encontrada morta em uma piscina. Ele e Leyla Chavantes Belinaso foram casados por seis décadas.

Léo Batista se dedicou ao artesanato durante a pandemia. Em entrevista ao jornal O Globo, em 2021, ele contou que fez bandejas, flores, canecas, regadores e até porta-chaves

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