Bom dia (quinta)

Bom dia (quinta)

abril 27, 2023 0 Por editor

Telegram suspenso

A justiça do Espírito Santo determinou a suspensão do aplicativo de mensagens Telegram no Brasil e aplicação de multa. A decisão veio depois que a plataforma não forneceu informações solicitadas pelo Ministério da Justiça via Polícia Federal sobre as atividades de grupos neonazistas na rede. A multa é de R$ 1 milhão por dia em caso de descumprimento. O ministro, Flávio Dino, falou que as autoridades já sabem que a violência contra as escolas é uma das frentes de atuação de grupos antissemitas que disparam conteúdos via Telegram.

Jogo virando

O senador, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), confirmou que o ex-ministro chefe do Gabinete de Segurança Institucional, Gonçalves Dias,  pode depor na CPI como vítima e não como investigado. Quando as imagens da invasão do GSI apareceram, o mal-estar foi imediato dentro do governo.  O ex-chefe do Gabinete pediu demissão imediatamente. Há vários pontos que não foram devidamente esclarecidos. Um deles é por que o GSI não entregou o vídeo todo quando a Presidência da República solicitou. Outro: há uma versão completa das gravações – as da CNN foram editadas e jogavam suspeita sobre o Dias – revelar o vídeo na íntegra poderia ter sido uma saída do chefe em sua própria defesa… ou não?

Indicativo de greve

Os professores da rede pública do DF aprovaram indicativo de greve a partir do dia 4 de maio. A decisão foi o resultado da assembleia realizada hoje pela categoria. No centro do debate está a decisão do GDF de conceder reajuste em três parcelas (uma por ano) para professores e à vista para outras categorias, como policiais militares. Assim que a categoria bateu o martelo, o debate tomou a Câmara Legislativa. A ideia unânime é negociar para evitar que a greve seja realizada e os estudantes sejam prejudicados. É preciso negociar bastante para tentar mudar a decisão o executivo de pagar o aumento parcelado. Cenas para os próximos dias.

Em tempo

O Projeto de Lei das ‘fake news’ recebeu 150 emendas logo após apresentado. O texto original vai mudar muito e aí vale o cabo de guerra. Quando o projeto traz uma determinada cláusula polêmica, é comum entrar uma emenda radicalmente oposta para que durante a negociação para aprovar, os deputados retirem ambas. É comum, por exemplo, em textos sobre reforma tributária.

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