Bom dia (quarta)

Bom dia (quarta)

maio 3, 2023 0 Por editor

Reajuste definido

O governador, Ibaneis Rocha, sancionou o projeto aprovado pela Câmara Legislativa do DF de reajuste de 18% para os servidores públicos. O executivo garante que a elevação escalonada não ameaça a conclusão dos projetos e obras previstos para os próximos anos da sua gestão. Conforme a lei, serão 6% de aumento por ano totalizando o compromisso em 2025. Há algum desconforto com o projeto em si. Um exemplo e o percentual de reajuste dos servidores comissionados que é de 25% pagos em parcela única; portanto, bem maior dos que os servidores do quadro geral. O reajuste das forças de segurança ainda depende do acerto com o Governo Federal, pois tem relação direta com o Fundo Constitucional.

Descontentes

Os professores das rede pública de educação não estão nada satisfeitos com 6% a serem pagos em 2023. A categoria aprovou indicativo de greve como forma de pressão sobre o o tratamento dado aos salários, mas há outros temas na mesa também, como segurança e melhores condições de trabalho. O GDF articula uma série de conversas com integrantes do legislativo local para tentar evitar a realização de uma greve perto do fim do primeiro semestre. Inclusive já houve conversa com integrantes da oposição para tentar uma medida negociada que afaste o risco de greve e uma categoria tão numerosa. O problema é que não há margem – segundo interlocutores do governo – para mexer nos percentuais prometidos aos servidores. Segue o impasse.

Não é um cadeião

A secretaria de saúde do Distrito Federal entregou à justiça um boletim médico sobre as condições do ex-ministro da justiça, Anderson Torres. O laudo é uma exigência do Supremo Tribunal Federal diante de tanta insistência para soltura de Torres sob o argumento de sua saúde debilitada pelo tempo de prisão. A conclusão do GDF é de que as instalações onde ele está preso são adequadas. A Polícia Militar informou ao Supremo que Torres recebe quatro refeições por dia, tem vigilância 24 horas, recebe assistência médica e religiosa. Parece que o Batalhão de Aviação Operacional – BAVOP – não tem nada de cadeião.

Google na mira do STF

Os presidente do Google, Meta, Spotify e Brasil Paralelo devem prestar depoimento à Polícia Federal em, no máximo 5 dias. A ordem é do Ministro do STF, Alexandre de Moraes. A determinação veio depois de um campanha veiculada na página inicial do Google criticando o PL das ‘fake news’. Todas as publicações contra o texto do projeto de lei devem ser removidas pelas plataformas. O Google passou a retirar os ataques ao projeto, mas os registros estão lá. Todo mundo viu. Em sua página oficial, o Google dizia que o PL pode aumentar a confusão entre o que é verdade e o que é mentira no Brasil. Curiosa a preocupação aparecer na hora de uma votação importante no Congresso Nacional e não ter sido a mesma durante a campanha eleitoral do ano passado e em outros momentos em que o impulsionamento de conteúdo violento ou falso ganhou proporções nacionais ou mais do que isso.

Votação adiada

O Presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL) já havia antecipado e a perspectiva foi confirmada. O PL 2630/2020 não foi votado e a decisão foi adiada. A justificativa é que não havia consenso para aprovar o texto. A discussão continua.

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