Covid deixa de ser emergência em saúde

A Organização Mundial de Saúde declarou encerrada a pandemia causada pelo vírus da Covid-19 e não temos mais um estado de emergência de saúde pública. Foram 3 anos de restrições mais ou menos moderadas e muita preocupação. No Planeta inteiro foi afetado em termos sanitários e econômicos por causa do vírus que fez milhões de mortos.

A preocupação começou ainda quando nenhuma morte havia sido notificada, mas o poder de contaminação e a gravidade dos quadros respiratórios já surgiu como importantes ameaças. Em pouco mais de 3 anos, quase 7 milhões de mortes foram registradas e o Brasil tem a triste marca de pouco mais de 10% dos óbitos mundiais.

O fator fundamental para controlar a crise, segundo a OMS, foi a campanha de vacinação em massa. A partir dela, o número de casos caiu e a quantidade de casos graves em pacientes contaminados teve desaceleração acentuada. Por isso, a ampliação da cobertura vacinal coincide com a desativação de hospitais de campanha onde eles foram instalados.

Importante lembrar que a vacinação continua e é fundamental para que controlemos a circulação do vírus. A exemplo do que acontece com a gripe, devemos continuar com campanhas para imunização contra o coronavírus. Atualmente, pessoas acima dos 18 anos devem fazer reforço com a vacina bivalente, disponível nas unidades de saúde. A medida vale para quem tomou vacinas monovalentes nos anos anteriores. A OMS não afasta o risco que a Covid-19 representa e segue a avaliando como pandemia (por ser uma doença com alastramento geográfico em escala mundial). O que mudou foi que os instrumentos de controle são mais eficientes e os números deixaram de ser o que foram.