Professores mantém greve no DF

Os professores recusaram a proposta apresentada pelo governo. As escolas públicas seguem fechadas por tempo indeterminado. A decisão foi resultado da assembleia realizada hoje (15) com unanimidade entre os trabalhadores. A principal reivindicação da categoria é a reestruturação da carreira. O argumento é que as categorias ligadas à educação têm o salário mais baixo entre todas as carreiras.

Proposta

Em reunião realizada ontem, o GDF havia proposto melhorias para os trabalhadores. Um dos pontos foi a incorporação aos vencimentos do adicional pago aos professores que estão em sala da aula e não em outras funções. O beneficio seria pago em parcelas e valeria para os servidores da ativa, aposentados e pensionistas.

Só que os 8 anos sem reajuste salarial negociado pesaram mais. Os valores pagos por Ibaneis no primeiro mandato ainda eram referentes ao que foi negociado com o GDF na gestão Agnelo Queiroz. O sindicato também alega que a categoria recebe abaixo do piso salarial determinado desde 2008 pela Lei Nacional do Piso do Magistério.

Publicamente, o governador Ibaneis Rocha classificou a greve como fora de contexto. O governo acaba de aprovar o reajuste de 18% para todas as categorias a ser pago em parcelas de 6% ao ano até atingir o compromisso, em 2025. O aumento, segundo o governador, é uma forma de reconhecimento para todas as categorias.

Os representantes do Sindicato dos Professores estiveram nas Promotorias de Justiça de Defesa da Educação. Os promotores deixaram claras as preocupações com o aprendizado e aproveitamento dos estudantes e disseram estar atentos aos efeitos em caso de prolongamento da greve.

Foto: Divulgação / SinproDF